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Polo comercial da zona Sul de Ribeirão atrai 7,5 mil

De uma só vez, a região concentra a construção de oito torres que devem ser inauguradas até 2014. Reconhecido polo imobiliário A e B em Ribeirão Preto, a zona Sul se transforma, também, em centro comercial e de serviços. Até 2014, quando estiverem prontos os edifícios comerciais em fase de construção, essa área da cidade, compreendida entre o Nova Aliança, Santa Ângela, Jardim Canadá, Mirante Morro do Ipê, Jardim Botânico e Bosque dos Juritis terá à disposição 1.804 salas para empresas e prestadores de serviços.


A região Sul deverá concentrar, em toda a ocupação dos prédios, pelo menos 7,5 mil habitantes entre às 7h e às 20h.


É como se boa parte do Centro de Ribeirão Preto fosse todo transferido de uma hora para outra para a zona Sul. Para se ter uma ideia de proporção, esse contingente de profissionais representa 15% do total de 40 mil comerciários, a maior categoria profissional da cidade.


A expansão de edifícios de comércio e serviços na região começou no fim da década de 90, com o New Century, na avenida Presidente Vargas.


"O prédio significou um marco, uma guinada imobiliária comercial de padrão alto na região", avalia Sinésio Donizeti Nunes Rodrigues, diretor de imobiliária e ex-delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Crescip).


Atualmente, estão em obras, nesta faixa da cidades sete edifícios acima de 11 pavimentos e pelo menos 20 edificações abaixo de dez andares.


O complexo do Iguatemi Ribeirão Preto, empreendimento da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, centro de compras com inauguração prevista para abril de 2013, terá duas torres comerciais, prometidas para junho de 2013, incorporadas pela Brooksfield Incoporações. A primeira das torres foi lançada nesta semana e terá 260 conjuntos de salas flexíveis.


Movimento


O nicho de novos consumidores que atuará na zona Sul em horário comercial já aquece e movimentará a economia localizada. Mas, não somente pela movimentação financeira. Levando-se em conta que, quando totalmente ocupados, cada imóvel seja responsável por pelo menos dois veículos, serão mais 3,6 mil em circulação, supondo que cada imóvel faça apenas um atendimento por dia. Fora os carros de clientes que são consumidores em potencial.


Outro filão de negócios que já avança, por conta dos atuais edifícios, é o de restaurantes. Fora a praça de alimentação do vizinho RibeirãoShopping, o novo polo tem hoje cerca de 10 opções de restaurantes que servem almoço. É pouco para a população flutuante que não para de crescer.


Profissional liberal deve ser maioria no polo da zona Sul

Sala de 40 metros quadrados é avaliada em R$ 240 mil

O  profissional que ocupará os futuros empreendimentos na zona Sul de Ribeirão Preto tem foco no alto padrão e está de olho em um consumidor moderno e exigente.


"É uma tendência natural porque a cidade experimenta um crescimento que deve se manter e indica que a trajetória se seguirá: isto quer dizer mais pessoas gastando e mais dinheiro em circulação", acredita João Paulo Fortes Guimarães, diretor da Fortes Guimarães.


O polo é estratégico e tem como principal eixo o prolongamento da avenida João Fiúsa e segue o anel viário no contorno sul.


O ponto atrai investidores em busca de requinte e conforto, em local de ruas arborizadas e amplas e que favorecem a proximidade com a natureza.


O preço dos imóveis depende do tamanho e do padrão. O aluguel de uma sala de 40 metros quadrados avaliada para venda em R$ 240 mil pode render ao investidor R$ 2 mil, mais o condomínio com taxa média de R$ 300 até R$ 500. Isto porque o aluguel é estipulado em 0,8% sobre o preço do imóvel.


Ocupantes


Os imóveis são mais sofisticados e o perfil dos futuros ocupantes é de profissionais liberais que entram agora no mercado, irão se associar a outros ou ampliar o negócio.


"São pessoas que têm visão de mercado e levam em conta o grande potencial econômico e de valorização daquela região", complementa Guimarães.


Prova de que investir em locais mais valorizados se traduz em resultados é da MPGapnet, empresa especializada na elaboração de pacotes turísticos em Ribeirão Preto.


Há cinco anos, a empresa ocupava uma sala no primeiro andar do New Center, o edifício comercial pioneiro na Presidente Vargas. Com o crescimento do negócio, há cinco meses mudou-se para o 17º andar da mesma torre para ocupar mais uma sala contínua.


"O acesso e o ponto estratégico ajudaram a impulsionar o negócio e o local é excelente", comenta o supervisor da empresa, Tiago Laxor Santana.



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