Com perda de fôlego dos preços no varejo e no atacado, o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) subiu 0,28% em agosto, um nível menor do que o avanço de 0,69% em julho, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira (28).

O índice é o utilizado para calcular a maior parte dos ajustes no aluguel. Em São Paulo, os ajustes dos novos contratos não têm acompanhado a inflação desde outubro, o que tem feito com que o preço de morar na cidade diminua em relação aos outros gastos.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,20% em agosto, ante avanço de 0,73% em julho.

A desaceleração desse subíndice foi puxada pela perda de ritmo de seus três componentes. O índice de Bens Finais, por exemplo, caiu 0,76%, contra alta de 0,46% no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta para 0,24%, contra 0,60% visto anteriormente, influenciado pela forte desaceleração do grupo Alimentação. Segundo dados da FGV, essa categoria apresentou variação positiva de 0,01% no mês, contra aumento de 0,99% em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por outro lado, registrou elevação de 0,80% neste mês, acelerando sobre a alta de 0,66% no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.